Capitulo VI
Era um lugar lindo, não muito grande, mas
o aroma das uvas estava presente no ar, a casa era antiga, estilo medieval,
mais ao fundo tinha outra construção.
-Sophia,
aqui é lindo, você é doida de querer vender, e aquela casa lá atrás o que é?
-É
a Adega onde ficavam os toneis de vinho, dentro da casa tem outra menor para as
garrafas.
-Ficavam!
Parou de produzir?!
-Não,
mas parte do telhado está quebrado e o senhor Jean não consegue arrumar
sozinho.
-Se
você quiser eu posso ajudar.
-Você
tá de brincadeira...
-Não,
acredite já fiz coisas bem parecidas, e outras bem mais complicadas.
- Hoje não, amanhã, ok.
Ela
me mostrou a casa, passeamos pela propriedade conversamos sobre vários assuntos,
ela parecia tão feliz lá seus olhos brilhavam, seu sorriso iluminava seu rosto
deixando radiante, a noite quando já fui beber um pouco de água e ao passar
pelo corredor vi ela na frente do espelho a escovar os cabelo, usava uma
camisola preta de ceda que deixava seu corpo bem definido, parei por um segundo
para olha-la foi quando ela se virou e me viu, ela veio até mim parou bem
próximo.
-
Está tudo bem?
Que
pergunta, estava quase tendo um ataque, e o perfume levemente adocicado, toques
florais de rosas, marcante mas não enjoativo.
-
Tudo bem, só fui beber água, então te vi, seu perfume é delicioso, de rosas
né!?
Disse
isso me aproximando do seu pescoço como se quisesse sentir seu cheiro deixando
meu rosto bem próximo ao seu, então disse com uma voz bem sexy.
-Delicioso!!
-
Meu noivo nunca me disse nada parecido.
Virei o rosto olhando ela nos olhos com
minha boca a poucos centímetros da dela.
-Isso
é por que ele não sabe a mulher linda que você é.
Ela
me olhava com ar de surpresa como se nunca tivesse lhe acontecido algo do tipo,
parecia esperar que eu a beijasse, seus lábios estavam entre abertos, quis
beija-la, mas recuei.
-É
melhor eu ir dormir, amanhã tenho muito serviço.
-É,
você tem razão. –ela falou parecendo sair de um transe
Fui
pro quarto, quase me matando, nem parecia eu lá, por que que eu não lasquei
logo um beijo..ai, ai, ai, devo tá ficando doida, só pode ser a água.
O
dia seguinte passou rápido, a maior parte do telhado estava boa só tinha que
trocar uma peça de sustentação, moleza em uma hora ela estava no lugar, mas
levamos o resto do dia para colocar as telhas, mas o resultado foi ótimo.
-E
Jack você não estava brincando, arrumou mesmo, agora tenho minha adega de
volta.
-É,
mas sabe o que eu quero agora, um belo de um banho.
O
senhor Jean, muito simpático, aparentava uns cinquenta e alguns completou:
-
Um banho é uma bela caneca de vinho, bom eu vou indo, você trabalha muito bem
senhorita Jaqueline, espero que goste daqui, boa noite.
-Obrigada
senhor Jean, boa noite.
-Vem,
Jack vamos entrar, você deve estar morrendo de fome, hoje vai ter truta assada
para o jantar.
-
Hum! parece bom.
Entramos,
ela tomou banho primeiro e enquanto eu tomei meu banho ela arrumou a mesa do
jantar, parecia até um encontro o jantar estava maravilhoso, o vinho era
divino, tanto que em meio a conversa a garrafa já estava vazia.
-Vem
vamos pra sala, e eu vou pegar outra garrafa de vinho pra nós. Hoje estou tão
feliz que eu quero comemorar.
A essas alturas ela já estava “tão
feliz” que estava até trocando as pernas. Ela sai em direção a adega da casa e
eu fui atrás. Parecia que eu já sabia o que ia acontecer. Ela subiu no
banquinho pra pegar a garrafa, (tinha que ser a que estava no alto, néh!), e
quando tentou descer de desiquilibrou caindo para trás, eu a segurei no colo
descendo-a bem devagar mantendo seu corpo junto ao meu, frente a frente, olhos
nos olhos.
-
E melhor eu levar isso- falei pegando a garrafa- Não quero que você se
machuque.
Ela
ficou ali parada me olhando com o corpo junto ao meu, sua respiração mudou, de
repente ela sai de perto de mim voltando para a sala, fui abrindo a garrafa e
servindo as duas taças, tomei um gole enquanto ela virou de uma vez o vinho,
era como se ela quisesse sufocar o que estava sentindo.
A
sala era bem espaçosa tinha um sofá grande, um tapete estendido próximo a uma
lareira que tinha um fogo baixo, ao lado do sofá uma mesinha redonda, não muito
grande da qual ela se aproximou e se voltando pra mim disse.
-
Como você pôde fazer isso comigo, me deixar com esses sentimentos, eu mal te
conheço, no entanto você tem tudo que eu busquei em um homem, você e gentil, e
doce, mas ao mesmo tempo firme e decidida, gosta do campo e não foge dos afazeres,
mas você é uma mulher.
Ela
estava com um vestido longo de alcinha, bem simples mas deixava seu corpo bem
marcado, um phasmina cobria seus ombros. Bebi o resto de vinho da minha taça,
me aproximei fazendo ela se encostar na mesa, passei meu braço em volta da sua
cintura colocando a garrafa na mesa junto com minha taça, com a outra mão
peguei a taça vazia que ela segurava, colocando-a na mesa, deixando ela entre
meus braços. Colocando meu rosto ao lado do dela sussurrei ao seu ouvido.
-
A maioria dos homens não são capazes de desvendar os segredos que uma bela
mulher, como você, guarda na alma, Sophia. Você também me perturba os sentidos,
seu perfume me inebria, seu olhar me hipnotiza, e sua boca...desperta em mim
uma vontade louca de sentir o quanto doce é seu beijo.
A
última frase falei já buscando seus lábios com os meus, sua respiração mudou o
ritmo, seus olhos fecharam antes dos meus, o beijo foi suave com carinho, puxei
seu corpo junto ao meu passando a mão com firmeza pelas suas costas. Ela não
resistiu, se rendeu ao beijo, levou sua mão até meu rosto. Deixei seus ombros a
mostra e comecei a beija-lo, de leve com carinho subindo de vagar, passando
pelo pescoço, dando leves mordidas, abracei a por trás, puxando seu corpo pela
cintura contra o meu, levei uma das mãos até sua coxa e subi apertando seu
corpo, enquanto com a outra subia buscando seus seios que já estavam rijos seu
corpo acendia, como se fosse a primeira vez.
Então
ela fugiu de mim, deu alguns passos para longe.
-
Eu não posso fazer isso, eu vou me casar.
Me
aproximei novamente abracei seu corpo e beijando seu pescoço sussurrei.
-
Você pode o que quiser, diga que não quer que eu paro, e vou embora.
Ela
me olhou nos olhos e não disse nada, então eu a beijei, dessa vez com ardor,
deixando claro o que eu queria, tirei seu vestido e a deitei no tapete, desci
pelo seu pescoço até seus seios e comecei a chupa-los, minhas mãos soltas
percorriam seu corpo, abraçando, apertando, seus gemidos despertavam em mim uma
vontade louca de tê-la. Desci com a ponta da língua até seu sexo, então pude sentir
o quanto ela estava molhada, invadi seu corpo com a língua, chupei com vontade
fazendo ela arquear o corpo soltando gemidos, enquanto eu a devorava passava
minha mão pelo seu corpo acariciando seus seios, apertando suas coxas, chupava,
enfiava a língua. Senti seu corpo tremer, suas mãos segurar me pelos cabelos,
ela estava prestes a gozar, então chupei com mais vontade, ela gemeu auto e
gozou em minha boca. Subi pelo seu corpo dando mordidas e beijos. Beijei sua
boca e antes que ela disse algo eu disse.
-Você
acha que acabou ainda tem mais.
Como eu já estava entre suas pernas
apenas me ajoelhei puxando seu corpo junto ao meu colocando-a em meu colo,
abracei-a passando a mão pelas suas costas num toque suave até sua nuca,
segurando-a de leve pelos cabelo, puxei sua cabeça para trás deixando seu
pescoço livre para ser beijado por meus lábios, e assim fiz beijos suaves,
sussurros ao pé do ouvido, senti seu corpo arrepiando, segurei em sua cintura
puxando seu corpo mais ainda, busquei seus seios com a boca e quando comecei a
chupa-los ela gemeu agarrando meus cabelos, apertei seu quadril esfregando seu
corpo no meu, seus gemidos me deixavam mais excitada. Deitei meu corpo,
deixando-a sobre mim fazendo ela sentar sobre minha boca, enfiei minha língua
em seu corpo o mais fundo que pude, ela um gemido alto segurando minha cabeça e
puxando contra seu corpo como se me quisesse todo dentro dela, chupei seu sexo
com mais vontade que antes, mas antes que ela gozasse tirei-a de cima de mim,
me levantei rapidamente buscando sua boca beijando sem dar a ela tempo de
disser nada, com meu corpo junto ao dela, a essa altura completamente nuas,
levem até a parede, bem ao lado da lareira, desci com minha mão pelo seu corpo
em meio a beijos quentes, invadi seu corpo, por um segundo senti sua respiração
parar, então ela soltou um gemido quase surdo, fiquei assim, fundo em seu ser
provocando suas sensações, enquanto ela me agarrava, arranhando meu corpo, me
beijava com fúria, seu corpo tremia, beijei sua boca e desci um pouco até seus
seios, suguei um, depois o outro, então com a ponta da língua desci até sentir
seu grelinho, comecei a chupa-lo
enquanto invadia seu corpo com meus dedos. Sua voz já não existia, seu
corpo tremia cada vez mais, então ela segurou firme em meus cabelos senti seu
corpo apertando meus dedos, ela começou a rebolar se esfregando em mim cada vez
num ritmo mais forte até gozar, mas ela não parrou e em poucos segundos gozou
de novo, desta vez ficando se forças. Deixei seu joelhos dobrarem fazendo seu
corpo descer junto ao meu, a segurei em meus braços, seus olhos estavam
fechados, peguei-a no colo e levei até seu quarto. Quando a pus na cama ela me
segurou, e falou quase murmurando.
-Dorme
aqui comigo.
Me
deitei abraçando seu corpo por trás, pousando sua cabeça em meus braços, beijei
seu rosto, ela parecia já estar dormindo, fechei meus olhos e também adormeci.
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